Após uma longa discussão, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça do Senado) votou a PEC do
senador Paulo Paim-PT/RS que abre o voto dos parlamentares, em qualquer tipo de votação.
Os debates foram aquecidos, desde o iníco, em virtude do relatório do senador pelo PSDB, Tasso
Gereisat, abrir o voto apenas para os casos de cassação de mandatos; mantendo o voto fechado
para alguns tipos de votação.
Em sendo o primeiro inscrito, após a fala do relator, o senador Aloízio Mercadante-PT/SP discordou radicalmente do relatório do Tarsão e defendeu a PEC do senador Paulo Paim; dizendo ser preciso "radicalizar" nesta questão; tornando públicos e transparentes todos os atos
e votos dos parlamentares.
Na sua intervenção, o senador Paim disse que "persegue o voto aberto a vinte e um anos, desde
que chegou no congresso".
Lembrou ainda da onça: disparou Paim: " 'é a hora da onça beber água' e de se saber quem realmente quer o voto aberto e de forma irrestrita".
Depois de muitos debates o tucano Tarso Gereissat resolveu testar o PT. Disse Tassão:
- concordo com a modificação do meu relatório, desde que o PT aceite que esta
seja a primeira matéria votada no senado.
o PT: - concordamos.
Retrucou Tassão: - concordo com a modificação do meu relatório, desde que o PT assine um requerimento para abrirmos o painel do senado, para vermos como votaram todos os senadores
na votação do caso Renam.
Aí o PT: - concordamos.
Não tinha mais jeito; finalmente, era o fim do voto secreto, o PSDB e o DEM se deram por vencidos e votaram - meio desnorteados - a abertura geral, total e irrestrita dos votos dos parlamentares, tal qual determina a PEC de Paulo Paim do Partido dos Trabalhadores. A PEC segue para votação no plenário do senado.
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