
Hoje os tempos são outros, o algodão ficou inviável, com isso nossa Cooperativa Agro Pecuária sobrevive com muita dificuldade. Houve uma migração forte do pessoal da zona rural para a área urbana de São Tomé, com o agravante das constantes secas que atingem nossa região.
Não temos outra alternativa, que não seja a busca de alternativas econômicas e novos negócios que gerem emprego e renda para nossa cidade, sob pena de aos poucos a cidade ir cada vez mais diminuindo, tanto no que se refere a população, como também no aspecto econômico em si.
Para viabilizar essas alternativas econômicas e novos negócios, um fator importante é a nossa infra estrutura de estradas e acessos a nossa cidade, que hoje encontra-se numa situação que costumamos dizer como sendo “fim de linha”, ou seja, só vem a São Tomé quem tem negócios. Como aqui temos poucos negócios, pouca gente vem por aqui.
A partir da implantação de uma estrutura de estradas em condições aceitáveis de trafegabilidade, São Tomé poderia comunicar-se rapidamente com as outras cidades e regiões, alavancando assim novos negócios e oportunidades. Cito apenas como exemplo a situação atual de uma pessoa que necessite deslocar-se até a cidade de Santa Cruz, hoje uma cidade pólo, com Bancos, comércio forte, faculdades, hospitais, negócios agro pecuários (avicultura) em franco desenvolvimento, resta a opção de andar mais de 100km, elevando custos e tempo desperdiçados, uma vez que a estrada por Lajes Pintadas não oferecer a mínima condição de tráfego. Essa dificuldade inibe o aparecimento de transações econômicas que gerariam recursos para a cidade.
Numa próxima oportunidade detalharemos com mais profundidade outros aspectos ligados ao DESENVOLVIMENTO DE SÃO TOMÉ além de idéias para que esse DESENVOLVIMENTO seja alcançado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário