terça-feira, 25 de setembro de 2007

JUÍZA MANDA PRENDER E AINDA AGRIDE PROFESSORA

O deputado Iran Barbosa (PT-SE) repudiou veementemente nesta terça-feira (25/9), em pronunciamento na Câmara Federal, a agressão física e prisão arbitrária da professora Maria Givanilde dos Santos.
Ele também anunciou que vai ingressar no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Corregedoria do Tribunal de Justiça de Sergipe com representação contra a juíza titular da comarca de Divina Pastora, Soraia Gonçalves de Melo.
A magistrada agrediu fisicamente e determinou a prisão da professora, que é líder sindical e participava de uma passeata organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica da Rede Oficial do Estado de Sergipe (Sintese), na cidade de Divina Pastora.

Durante a passeata, os manifestantes cobraram do chefe do Executivo o pagamento de dois meses de salários atrasados. Também pediram um posicionamento a respeito do problema do Ministério Público e Poder Judiciário.

Segundo relato dos professores que participaram da manifestação, terminada a passeata, uma das lideranças do Sintese se dirigiu ao Fórum para uma audiência marcada anteriormente com a juíza.
Neste encontro, a juíza teria se mostrado indignada com o ato dos educadores e determinado a prisão arbitrária da professora.
Pelo relato dos educadores, depois de algemada, a professora foi agredida com dois tapas no rosto pela juíza. "Isso é inaceitável e afronta a Constituição Federal e o papel do Poder Judiciário", disse o deputado. A juíza é inimiga histórica dos movimentos sociais.
Conforme o deputado petista, com a agressão e prisão arbitrária, a juíza usou indevidamente de sua autoridade para calar e intimidar a professora e todo o movimento sindical.
"A luta dos professores de Sergipe está em perfeita sintonia com o debate neste momento na Câmara Federal, da valorização dos trabalhadores da Educação", comentou.

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