terça-feira, 25 de setembro de 2007

SENADORES PREJUDICAM AÇÕES DE COMBATE AO TRABALHO ESCRAVO


A fiscalização do trabalho escravo no País está interrompida por tempo indeterminado após sofrer pressão política de um grupo de congressistas da oposição de direita que atuam a favor dos interesses de latifundiários.

A decisão foi comunicada na sexta-feira (21) ao ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, e divulgada nesta segunda-feira (24).

De acordo com memorando de Ruth Vilela, chefe da Secretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), direcionado ao ministro Carlos Lupi, o motivo foi a desqualificação de uma operação de libertação de escravos por uma Comissão Temporária Externa do Senado Federal e ameaças feitas por esta comissão contra os fiscais do trabalho.

Na quinta-feira (20), cinco senadores visitaram a fazenda Pagrisa, localizada em Ulianópolis (PA), que no dia 30 de junho foi palco da maior libertação de trabalhadores da história do país.

Ao todo, 1.064 trabalhadores que atuavam na lavoura de cana-de-açúcar foram resgatados pelo grupo móvel de fiscalização - formado por auditores fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), procuradores do Ministério Público do Trabalho e delegados e agentes da Polícia Federal.

A visita parlamentar contou com a presença dos senadores Romeu Tuma (DEM-SP), Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Kátia Abreu (DEM-TO), Cícero Lucena (PSDB-PB) e Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE).


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